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O papel da Telemedicina na pandemia

Atualizado: 18 de jan. de 2021

É comum haver desinformação acerca da telemedicina e, até mesmo, um certo preconceito com esse setor que pode ser tão benéfico. Apesar de ser muito infeliz o momento de pandemia em que vivemos, ele acaba por exaltar a telessaúde e, por isso, a BioTech Consultoria, como empresa de Inovação em Saúde, traz esse conteúdo acerca do papel da telemedicina na crise do coronavírus.


Em primeiro lugar, é importante destacar que a telemedicina tem vários âmbitos, que variam de tirar dúvidas com médicos online até a realização de cirurgias remotamente. Como nossa conversa é, especificamente, sobre a situação na pandemia, ressaltaremos apenas as questões que se referem a isso.


Em segundo lugar: não estamos falando de nada ilegal ou não regulamentado. Recentemente, o Conselho Federal de Medicina enviou ofício ao Ministério da Saúde, permitindo, excepcionalmente, a realização da telemedicina no país enquanto durar a pandemia. Assim, nasce a Portaria Nº467, de 20 de março de 2020, que garante que as ações de telessaúde regulamentadas sejam: atendimento pré-clínico, atendimento de suporte assistencial, consulta, monitoramento e diagnóstico. Todas usando tecnologias da informação e da comunicação e com uso permitido para o SUS e para a rede privada.


Uma interessante vantagem da implementação da telemedicina, mesmo que apenas durante a crise pandêmica, é a ajuda no desafogamento dos hospitais (e a redução da propagação do vírus como consequência). Alguns planos de saúde já oferecem esse serviço e não podem cobrar a mais por ele. Além disso, grandes hospitais privados e a famosa Rede Dr. Consulta, que possui mais de 20 especialidades de teleatendimento, realizam esse serviço.


Os princípios da telemedicina são, especialmente, a garantia de atendimento direto médico-pacientes, garantindo integridade e sigilo. A telessaúde permite a emissão de atestados e receitas médicas, por meio exclusivamente de assinatura eletrônica e o atendimento precisa gerar um prontuário médico devidamente atualizado e registrado.


Apesar de, falando assim, as teleconsultas parecerem serviços completos, elas só devem ser buscadas em casos de baixa complexidade, com sintomas comuns ou em apenas uma busca por orientação prévia. Em casos mais graves, a recomendação ainda é ir até um hospital, mesmo com todo o risco que isso envolve.


Por fim, falamos das possíveis desvantagens que a telemedicina pode gerar e dos cuidados que devemos ter para não cair em fraudes. É importante buscar plataformas ou fontes seguras e ter extremo cuidado com a questão da assinatura: Ela não pode ser digitalizada ou uma “foto colada”, precisa ser uma assinatura eletrônica oficial. Fontes falsas podem gerar espaço para exposição de dados e contato com médicos não-registrados.


Portanto, ao buscar serviços de telemedicina, esteja atento à fonte, ao médico e à assinatura. Assim, seremos capazes de nos manter saudáveis durante esse período, evitar a propagação do vírus, facilitar para os profissionais de saúde e, ainda por cima, poderemos reduzir a superlotação de hospitais, evitando a presença de pessoas com problemas não graves lá.


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