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EPI's em hospitais: O que não pode faltar?

Atualizado: 15 de jan. de 2021

A garantia da proteção dos profissionais de qualquer área durante a execução de suas atividades é uma obrigação prevista por lei. Dentro do contexto de pandemia que estamos vivendo, a relevância da proteção física, química e biológica dentro do ambiente hospitalar é lembrada com mais cuidado e mais afinco.


Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI's) são as ferramentas e objetos utilizados para a segurança individual de cada profissional. Dentro de um hospital, esses equipamentos são específicos e não podem faltar, independente do contexto. Os principais EPI's que devem ser garantidos dentro do ambiente hospitalar são:


1. Jaleco, capote ou avental


O jaleco, o capote e o avental têm o mesmo objetivo: Buscar a proteção da roupa e da pele do profissional da saúde, diminuindo a possibilidade de contaminação por agentes patógenos e substâncias. A diferença entre os dois, além da estrutura, é o contexto de uso. Aventais são utilizados geralmente na prática cirúrgica e no trabalho com agentes corrosivos ou químicos, enquanto o jaleco tem um uso menos flexível, geralmente em consultas ou visitas médicas. O capote, por último, é utilizado durante procedimentos de enfermagem, cirurgias e realização de exames.


2. Máscara


Existem diferentes máscaras dentro do contexto hospitalar. São elas:

  • Descartável ou cirúrgica: Mais comum, é utilizada dentro de cenários bastante flexíveis: Cirurgias, consultas, realização de exames, execução de procedimentos e até mesmo no dia a dia do profissional.

  • Com filtro químico: Indicada para casos nos quais os profissionais precisam manipular substâncias tóxicas, como dentro de laboratórios.

  • PFF2/N95: Importantíssima dentro do contexto de pandemia vivido hoje, essa máscara garante a proteção contra doenças com transmissão aérea, como sarampo, tuberculose e COVID-19.


3. Luvas


A maioria dos procedimentos hospitalares exige o uso de luvas. O objetivo é proteger as mãos do profissional de possíveis contaminações ou ferimentos. O principal material utilizado na fabricação de luvas, estéreis ou não-estéreis, é o látex.


4. Touca ou gorro


Utilizados tanto para impedir a contaminação do couro cabeludo diante de exposição a possíveis agentes, quanto para impedir que o próprio cabelo caia em material químico ou no paciente durante procedimentos.


5. Óculos de proteção


Os óculos buscam a proteção da mucosa ocular do profissional de saúde. O material não deve interferir na visão do profissional, sendo, portanto, acrílico o material mais utilizado, e deve possuir dispositivos que evitem que o equipamento embace durante procedimentos.


6. Protetor facial


O protetor facial, também mais visto agora, durante a pandemia de COVID-19, busca proteger toda a face do profissional, inclusive as laterais. Assim como os óculos de proteção, ele é produzido geralmente em acrílico para não interferir na acuidade visual. Deve ser adaptável ao rosto do profissional e seu uso se dá geralmente durante a limpeza e esterilização de equipamentos, no ambiente laboratorial e no setor de autópsias.


7. Sapatos ou botas


Por último, temos os sapatos ou botas. O material deve ser impermeável e o equipamento deve ser totalmente fechado. O objetivo é proteger os pés do profissional de materiais infectantes ou umidade excessiva, coisas comuns em ambiente cirúrgico e centros de limpeza do hospital.


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A BioTech Consultoria tem experiência com as Normas Regulamentadoras voltadas aos EPI's e que garantem a segurança do trabalhador, bem como com a regulamentação de uso e descarte de resíduos em saúde. Entre em contato com um de nossos consultores e saiba como podemos te ajudar!


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