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Com a infeliz situação que o mundo vem vivendo, a pandemia da COVID-19, os profissionais das áreas de saúde e tecnologia vem criando mais visibilidade devido às suas atuações nas linhas de frente e na busca por soluções para o problema. A Engenharia Biomédica, como junção dos dois setores, não fica fora disso.
Ao longo da história, a humanidade já passou por diversas pandemias. É difícil saber o que esperar de um mundo pós-surto, mas algo comum em todos os casos passados foi a análise do que causou o problema e a busca pela mudança disso. No caso de pandemias virais, as medidas giram em torno do aumento do cuidado com a higiene e da revisão de equipamentos e instalações médico-hospitalares para crises. A Engenharia Biomédica, como se sabe, atua ativamente nesse último ponto.
Seja na Engenharia Clínica, que cuida do parque tecnológico de um hospital, fazendo a gestão de crises, a contenção de riscos e gerindo a manutenção dos equipamentos; Seja na Computação Biomédica, que atua buscando softwares e soluções computacionais em saúde que auxiliem a população; Seja na Instrumentação Biomédica, que cuida das ferramentas e equipamentos cirúrgicos utilizados por profissionais de saúde ou pelo público geral; Seja na Telemedicina, que permite consultas e fornecimento de receitas online e, no futuro, possibilitará até mesmo cirurgias robóticas. Em todas essas áreas, e certamente em muitas outras, a Engenharia Biomédica tem papel imprescindível e será fortalecida no período pós-pandêmico.
Além disso, o esperado é que, com o fortalecimento e a maior valorização da Engenharia Biomédica e da Biossegurança, o risco de o ser humano sofrer com contaminações e, eventualmente, outros surtos pandêmicos, diminua bastante. Dessa maneira, é fundamental mais investimento e estudos relacionados a essa área, assim como a formação de profissionais especializados, só assim será garantida a constante inovação na Engenharia Biomédica, que é tão importante para o setor da saúde.